Monday, April 28, 2008

esplendor

aquela ausência de histeria, aquela profundidade na concavidade daqueles sorrisos ocultos a deixava em estado de trégua. lá onde entravam e saíam todas as emoções. emoções cálidas, ora dormentes, ora tormentosas. lá onde a acidez e a amargura eram contínuas. lá onde já não se reconhecia a doçura que sempre vertiam aquelas teimosas lágrimas em esquizofrenias tempera[MENTAIS]. gostava mesmo era das mordidas e dos ruminantes blábláblás que eram bebidos aos goles daqueles complexos astroLÁBIOS. os olhos? esses eram traçados apenas para beijar e se guiar naquela cínica imensidão do céu.

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